Uma dúvida de todo novo escritor é que se as editoras demorarem muito para responder positivamente ou acabarem rejeitando o novo livro, será que deve-se buscar alguma forma de publicação alternativa? E é uma dúvida mais do que válida. Continue reading “Publicar ou não? Eis a questão.”
Mar de Areia
Logo depois do café da manhã, no dia do seu oitavo aniversário, Frank Patrick Herbert (1920-1986) reuniu a família, subiu na mesinha de centro da sala de estar e disse: “eu quero ser um escritor”. Foi difícil, mas ele conseguiu. Continue reading “Mar de Areia”
Acessórios Indispensáveis
Concordo que existe muita enganação na área de informática. E que tem gente vendendo o computador como se você estivesse comprando um carro sem rodas e sem bancos, tendo que comprar todo o resto à parte. Mas, continuando com a analogia do carro, precisamos conversar sobre quais são os “opcionais essenciais” que vão acabar fazendo uma grande diferença na sua vida. Se você investiu em um computador (veja artigo Estas Máquinas Maravilhosas) deverá investir mais um pouco em alguns itens que, garanto,vão agregar segurança, conforto e agilidade para você trabalhar melhor e produzir aquela obra literária que vai mudar a face da humanidade. Ou aquele convite de aniversário para o seu sobrinho. Ou o trabalho da faculdade. Continue reading “Acessórios Indispensáveis”
Estas máquinas maravilhosas
Já se foi o tempo em que para ser escritor bastava disposição, um vidro de tinta, pena, pergaminho e quem sabe uma vela para iluminar o caminho. Hoje em dia contamos com a ajuda de diversos equipamentos que têm por finalidade ajudar nossa vida. Mesmo assim muitos ainda preferem escrever a mão. Outros, por conveniência ou comodismo, não conseguem abandonar a máquina de escrever.
Como sou adepto (e dependente) do computador fiz uma pesquisa para aqueles, como eu, fascinados pela “máquina mal (bem) dita”. Tendo em mente coisas que poderiam ajudar a labuta de um escriba, relacionei ferramentas e produzi uma lista de “sonhos de consumo” que muitos de nós gostaríamos de ter para ajudar “na árdua tarefa”. Continue reading “Estas máquinas maravilhosas”
Demolição e Ostracismo
Resenha de “O Homem Demolido” – Alfred Bester
No início dos anos 70, lá pelos meus 9 ou 10 anos, nem se sonhava com acesso à Internet. Existiam somente três canais na tv: 12 (Globo), 6 (Tupi) e o 4 (não me lembro). Sem os 200 canais hoje disponíveis nas TVs a cabo, meus irmãos e eu contávamos somente uns com os outros naquelas noites de verão, durante as férias. Continue reading “Demolição e Ostracismo”
Nove amanhãs… mais ou menos.
Ensaios, crônicas, contos (muitos), novelas, romances… Isaac Asimov escreveu de tudo. E escreveu muito de tudo. E escreveu bem. É um dos mais adorados e venerados autores contemporâneos e mesmo quem prefere fazer um enema a ler ficção científica, conhece seu nome. Continue reading “Nove amanhãs… mais ou menos.”
Tudo em três
No final da década de 60 constantemente perguntavam a Arthur Clarke e Issac Asimov qual dos dois autores era o melhor. Uma competição infantil que poderia se transformar em uma batalha de egos, por envolver pessoas certas, transformou-se em uma saída elegante. Nasceu assim o “Tratado Clarke-Asimov de Park Avenue”. Continue reading “Tudo em três”
Existe vida inteligente… na Ficção Científica.
Os romances de ficção científica são provavelmente a segunda maior causa de urticária em intelectuais e acadêmicos, só perdendo, por muito pouco, para os livros de auto-ajuda.
Continue reading “Existe vida inteligente… na Ficção Científica.”
Quem precisa de esperança?
Por ocasião do lançamento no Brasil de “O Caderno de Noah”, em 1997, assisti uma entrevista com Nicholas Sparks. Articulado, com um sorriso contagiante sempre estampado no rosto, entusiasmado, fazendo os comentários apropriados a um “bom menino” que cursou a University of Notre Dame, ele falava que o amor verdadeiro e só aparentemente impossível. Que tudo pode dar certo. Que existe uma pessoa para cada um de nós. Que existe esperança. Mesmo na doença. Mesmo na morte.
Os Maus e Velhos Tempos
Escritores do Século XIX usavam artifícios de enredo que hoje não convencem os leitores.
O romance mudou nos últimos 150 anos. Isso deveria ser óbvio (o que não mudou em 150 anos?). No entanto, novos escritores estruturam seus livros baseados nos mestres do século XIX, como Charles Dickens ou José de Alencar. Sem dúvida que temos muito a aprender com o vigor, ritmo, e drama nos textos destes autores, mas existem ciladas na imitação pura e simples destes “efeitos especiais”. Quando o romance ainda era uma novidade, podia-se cometer certos excessos que, na posição de escritores do século 21, não podemos. Aqui estão três armadilhas e como proceder para não cair nelas. Continue reading “Os Maus e Velhos Tempos”